segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Boa noite,

Sempre digo assim, pois normalmente só tenho tempo de postar a noite.
Estudante do 8º Semestre de Pedagogia.

Esta semana produzir um texto sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) como um trabalho e gostaria de compartilhar com vocês.
Espero que Gostem.



A Educação de Jovens e Adultos – EJA – é uma educação criada inicialmente para acabar com o alto índice de analfabetismo que existia no Brasil, como no censo de 1920, havia um índice de 72% da população, com idade acima de cinquenta anos, que nunca havia ido à escola.

Mas antes disto podemos dizer que existia uma iniciativa por parte dos jesuítas que chegaram ao Brasil de catequizar a população com método de ensino de regras e preceitos religiosos, basicamente, pela oralidade. Queriam converter a população ao cristianismo e não estavam preocupados em ensinar algo concreto e sólido.

Na primeira Constituição Brasileira de 1824, havia registro sobre a instrução primária para todos os cidadãos, mas como observamos na história brasileira esta educação foi destinada apenas a uma porção pequena da população, a elite, os que criavam a leis em benefício próprio. Pois não havia interesse em educar a população, já que era mais fácil controlar quem nem sabe que direito tem.  

Em 1940 foi divulgado pelo censo que 55% da população com mais de 18 anos, não havia sido alfabetizados, despertando assim para um combate nacional ao analfabetismo. E novamente entra a política da elite, pois com o fim da ditadura e o inicio da era Vargas em 1945, tinha a necessidade de aumentar a base eleitoral brasileira. Como votar se a pessoas não sabiam nem escrever o próprio nome.

Em 1947,foi lançado um projeto nacional intitulado Campanha de Educação de Adultos, que consistia num processo de alfabetização intensiva, ensinando-lhes, fundamentalmente, a leitura, a escrita e o cálculo matemático. Na maioria o professor era leigo e se orientava com cartilhas. Esse processo até durou algum tempo, mas com a mudança de governo as verbas foram cortadas e até o mínimo de educação alienada acabou, pois o interesse não era educação, mais instrução mínima para continuarem na mesma condição, à margem da elite estudada.

Muitas outras campanhas foram idealizadas na história do Brasil: em 1952 a Campanha Nacional de Educação Rural; em 1958 a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo; em 1964 foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização proposto por Paulo Freire e que foi interrompido pelo golpe militar.

Criado em 1967, o Mobral, foi a resposta do regime militar à grave situação de analfabetismo no país. Foi ensinado apenas a ler, escrever e contar, deixando de lado a autonomia e a conscientização crítica e transformadora. Sendo então extinto em 1985.

Outros planos foram criados e outros ainda serão. Sempre estão tentando resolver o problema com Planos e quando será que vão criar a Prática da Educação. Existem leis que todas as crianças devem estar nas escolas, mas tem muitas delas vagando por ai sem rumo, algumas não tem família, outras as famílias obriga a trabalhar e algumas que não tem escolha, trabalha para comer e a escola fica em segundo, terceiro, quarto ou até quinto plano ou nem tem plano.

O problema do analfabetismo precisa ser resolvido na infância dando oportunidades as famílias manterem seus filhos na escola, do que depois de grande criarem planos para resolver algo que não conseguiram quando eram pequenos. Um ciclo sem fim.
Educação sempre.

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